A regeneração urbana do centro da cidade de Ílhavo vai enfrentar dificuldades em questões como o espaço público e o tráfego automóvel. Pela configuração dos arruamentos e pelo espaço disponível. O arquitecto Mário Silva, um dos que participou ontem na apresentação dos projectos de regeneração urbana do centro histórico, afirma que a configuração dos lugares nem sempre é feita em função de quem habita a cidade. “O problema se calhar aqui é o problema fulcral da intervenção que pretendemos. O papel demasiado preponderante dado ao automóvel. Não pretendemos apenas requalificar aquele espaço urbano mas também requalificar o ambiente. Traduzir maior capacidade da cidade reverter em função de quem nela vive”, explicava aquele técnico na sessão de ontem da presentação dos projectos de regeneração urbana.

A obra do hospital de cuidados continuados, a envolvente à Misericórdia e a EN 109 são as faces já visíveis do projecto. Agora juntam-se outras intervenções ainda em fase de projecto como a requalificação da avenida 25 de Abril. O autarca já disse que espera concluir a parte burocrática até final do ano. “Vamos ter o novo centro de empreendedorismo com reabilitação da antiga preparatória de Ílhavo, a obra do casco antigo, além de dois mais pequenos com reabilitação da antiga sede do Illiabum e a qualificação do espaço hoje ocupado pelo quartel dos bombeiros”, adianta o autarca.